terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Educação a distância vale pena?


Olá Colegas!
Ao pesquisar sobre EAD, encontrei no site da Revista Nova Escola esta excelente matéria a respeito do tema. Selecionei um tópico interessante sobre a EDA para que possamos fazer uma análise juntos. Segundo a revista Nova Escola (edição 227/ novembro 2007) ao tenbtar ingressar em um desses cursos o importante é avaliar através de um documento elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) chamado de Referências de Qualidade para a Educação Superior a Distância que indica o que você tem direito de saber antes de se matricular.
- Método de ensino da universidade;
- Tecnologias usadas;
 -O tipo de material didático usado;
- Os tipos de interação disponíveis;
- Quanto tempo leva para o tutor responder às dúvidas.

Caso opte pela EDA é bom  verificar se a instituição está credenciada, se é reconhecida e se já foi fiscalizada. Outro fator muito importante é se você tem perfil de aluno a distância.

Com relação à Educação a Distância, é forte a desconfiança no mercado de trabalho aos regressos dessa modalidade. Isso em parte, por haver poucos diplomados. Vejam os seguintes dados do INEP em 2006:

Graduação presencial formou: 736.829 
Ensino a distância formou: 25.804.

E vocês, o que acham da EDA? Se sentem seguros para optar por algum curso a distância?
A matéria também oferece um teste para você saber se tem o perfil de aluno a distância.

Iara

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que muda na prática do professor da cibercultura?

As práticas tradicionais de conviver, trabalhar e mesmo pensar e conhecer tem sofrido grandes tranformações provenientes da inserção das tecnologias da informação e da comunicação.Novas possibilidades de acesso a informação passam a questionar principalmente as bases oralistas e unidirecional da comunicação nas quais a escola sustenta sua prática pedagógica.

Postado por Maria Helena
Dia 14/02/2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O que as escolas não ensinam...

Gostaria de compartilhar uns conselhos  que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência, numa escola secundária, sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola.

Ele fala sobre como “a política educacional de vida fácil”para as  crianças tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.

Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de  uma hora ou mais, mas Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais  de  10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero.

Regra 1: A vida não é fácil. Acostume-se com isso.

Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra  4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da  sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra  6:  Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então, não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos". Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar e arrumar seu próprio quarto.

Regra 8:  Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto NÃO se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA !!!!! Faça certo da primeira vez!

Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a noite e ir trabalhar.

Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns bobos). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.
Por Bill Gates - Dono da segunda maior fortuna pessoal do mundo, e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blue (IBM) desde de sua fundação, em meados de 1900. A empresa que construiu o primeiro Cérebro Eletrônico (computador) do mundo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMxIgKDYH-QYg9c4RlcE4EPXvBbUca0RRdccihHt1PwA6WheZ8F6AOdUCCsvVjJPkJ4AbhdiiED-VJ0UXr2uhwj1CZbGzQOi63u_tNtqoIBkBEXjG4w8OCKGQniDyZZgxmAIjHEwXpBhE/s200/professor+Def..bmpGeorge Gomes de Oliveira, estudante
Ao visitar uma escola, no final de 2004, o então estudante de História George Gomes de Oliveira ouviu de um aluno:
- Você não enxerga nada?
- Nada, nadinha...
- E vai dar aula pra gente no ano que vem?
- Pode ser. Por quê?
- Vixe! Já pensou se você entrar na sala e todos nós sairmos de mansinho?
- Eu não enxergo um palmo à frente do nariz. Aliás, nem o nariz eu enxergo. Mas sei dar aula direitinho!
Esse mesmo bom humor, o professor Georges e apresentou no ano passado às 12 turmas da EE Francisco de Paula Antunes, em Brasília de Minas, a 450 quilômetros de Belo Horizonte. Ele perdeu a visão do olho direito aos 6 anos, ao cair de um cavalo. Aos 12, a retina esquerda também o deixou na mão. Desanimado, parou de estudar. O garoto voltou à escola só aos 19 anos, quando fez supletivo e aprendeu braile. Seu sonho era fazer Processamento de Dados. "Queria usar softwaresque obedecessem a comandos de voz." Aprovado na seleção, não pôde fazer o curso, pois a escola técnica não estava preparada para receber cegos. Que decepção! No Ensino Médio, conheceu um professor de História que, para driblar a gagueira, entrava na sala declamando a matéria. "Essa estratégia fantástica me fez pensar em lecionar." Outro professor, de Física, sugeriu que ele gravasse as aulas. Um santo conselho. Hoje seu acervo tem mais de 350 fitas, incluídas as da faculdade. Passar no vestibular da Universidade Estadual de Montes Claros foi moleza. "Só percebemos que George era cego no quinto dia de aula", lembra Leandro Mendes, colega de graduação e de profissão. Professor conservador, em sua própria avaliação, George, 33 anos, decora o conteúdo por tópicos depois de ouvi-los nas fitas. Em classe, dita para uma aluna, que passa tudo no quadro - para onde ele aponta durante as explicações, como se estivesse destacando alguma informação. Só nos dias de prova Leandro vem ajudá-lo. "É para ver se ninguém está colando."

(deficienciavisualsp.blogspot.com)
Postado Iara Regina- Uneb Campus XV

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

“O Futuro já começou”
Pensar na educação para o século XXI é refletir as novas perspectivas de formação do cidadão que vai desde o bebê que fragmenta a educação infantil até a formação de professores estes que estão preparando nossas crianças para o futuro!
São eles que, quando forem adultos, defrontarão com uma série de questões ambientais, econômicas e sociais que começam a emergir. A dúvida é, até que ponto a escola atual está preparada para dar conta da formação desses pequenos cidadãos de um mundo em transformação que nós adultos de hoje procuramos compreender com qual nem sempre estamos aptos a lidar.
Postado por Maria Helena.
Para Refletir


As novas tecnologias  possibilita o olhar focado na importância da mesma no processo educativo. Para Neves, além de ampliar as oportunidades de um movimento constante de construção /desconstrução/reconstrução onde contextos de formação precisam estar abertos à comunicação, pesquisa, reflexão, desenvolvendo a capacidade de articulação.
Entendendo a construção do conhecimento como algo que acontece mediante a ação do sujeito sobre o objeto, transformando-o, à medida que é por ele  transformado o que segundo (Freire, 1996, p.37) é fundamentalmente humano no exercício educativo o seu caráter formador”.

A formação com/para o uso das Tecnologias de Informação e comunicação dá-se através do processo de inter-relação entre conhecimento e compreensão e transformação das ações.


 Perspectiva de Educação, Fonte Valente, 2005 p.55

Postado por Maria Helena


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tecnologia e Educação: Formação de Professores e o Uso Ético das Ferramentas Digitais

Tecnologia e Educação: Formação de Professores e o Uso Ético das Ferramentas Digitais

Eliel da Silva Freitas
Imagem em preto e branco de notebook tendo tendo dentro de si uma imagem figurando dois homens dando as mãos sendo que um deles está com gravata e maleta
Atualmente é impossível falarmos de processos educativos sem citarmos a tecnologia como um dos caminhos essenciais a serviço da educação e como aliada neste processo de construção do conhecimento, pois esta já conquistou de forma positiva seu importante espaço nos ambientes escolares.
É cada vez mais comum vermos em escolas, desde a Educação Infantil até a Superior, laboratórios de Informática para que os alunos desenvolvam e aprimorem seus conhecimentos através de atividades e pesquisas, conteúdos muitas vezes já trabalhados em sala de aula, porém de uma forma mais dinâmica, interativa e lúdica, buscando um aperfeiçoamento contínuo.
Segundo Seymour Papert, na educação o construcionismo é a abordagem do construtivismo que permite ao educando construir o seu próprio conhecimento por intermédio de alguma ferramenta, como o computador, por exemplo. Para Papert, o uso do computador é defendido como auxiliar no processo de construção de conhecimentos, uma poderosa ferramenta educacional, adaptando os princípios do construtivismo cognitivo de Jean Piaget a fim de melhor aproveitar-se o uso de tecnologias (PAPERT, Seymour - 1994).
O compromisso organizacional com programas de capacitação e desenvolvimento profissional é um fator que colabora com o engajamento que se espera dos professores. É o que devemos esperar de uma organização comprometida com o sistema de ensino e empenhada em garantir uma educação cidadã aos seus alunos, e uma qualificação afinada com as tendências atuais de seu corpo docente.
Inovar requer do professor uma reflexão contínua sobre suas práticas pedagógicas, ampliação de seus conhecimentos, aprimoramento de suas habilidades, bem como disponibilidade às mudanças para oferecer uma educação de qualidade. Requer aperfeiçoamento, estudos e averiguação que possibilitem ordenar ou reordenar determinado conhecimento (ou um conjunto destes) que subsidiem a compreensão da realidade, norteando suas ações prático-pedagógicas.
Por princípio, é necessário que o professor aprenda a utilizar a tecnologia para fins pessoais.  Antes de aplicá-la em sua prática pedagógica, utilizá-la em trabalho autônomo que realiza em seu lar ou em outros ambientes fora do escolar.
Conhecimentos que podem ser adquiridos em cursos, oficinas, palestras, contribuem para que o professor não fique de fora desse contexto, deste mundo tecnológico que seus alunos dominam, pois, utilizar-se dessas ferramentas digitais é uma forma de se aproximar do aluno, adentrar em seu mundo, utilizar a sua linguagem, aproveitando o que elas podem oferecer de melhor para desenvolver habilidades e competências necessárias para esta formação ética.
O Professor engajado na prática docente, com uma atitude de reflexão sobre esta, não apenas em sua preparação, mas durante o seu desenrolar e depois dele, procurando extrair elementos que ajudem a melhorá-la. (LÜDKE, 2001a, p. 11).
Quanto mais contato prático o professor tiver com a tecnologia, maior a possibilidade de se aperfeiçoar na sua utilização, mesclando de forma criativa com os materiais didáticos tradicionais. A partir desses novos conhecimentos adquiridos, começar o desenvolvimento de novas competências docentes que envolvam o uso das tecnologias digitais. Vale lembrar que essas tecnologias não vão substituir o papel do professor, pelo contrário, a presença do educador nos processos de construção do conhecimento se torna ainda mais essencial e necessária.
Mesmo que os alunos tenham uma autonomia quanto ao uso das tecnologias atuais, é necessário oferecer suporte para que enfrentem essa demanda tecnológica com eficácia e pensamento crítico. Educação vai além do domínio da técnica, é necessário direcionar os alunos quais ferramentas digitais são as mais adequadas para alcançar seus objetivos de aprendizagem não compactuando com os “lixos eletrônicos”. Precisam entender o lado ético da utilização da tecnologia, de aprendizagem dirigida, porque sem elas não estarão aptos para discernir entre o certo e o errado.
Finalizando, a tecnologia deve estar a serviço da sociedade, tendo como objetivo principal o apoio aos processos profissionais, educacionais e sociais, não como intruso que chegou para substituir o homem. Trancar-se para a tecnologia não nos livrará do seu uso e nem dos seus excessos, pois o mundo gira em torno delas e nossos alunos as utilizarão cada vez mais em suas atuações profissionais. Para que este uso seja consciente, ético e não dominante, nós, enquanto educadores e orientadores, precisamos direcionar os educandos para que aproveitem o que essas ferramentas têm de melhor, ensinando hoje para não errarem amanhã.
Emprestamos do pretérito, mas inventamos a partir dele.
Quem apenas recolhe o já feito, assume atitude conservadora e retorna ao passado.
Quem recebe a massa da cultura e a transforma, segue para o futuro.
Quem interrompe o movimento da técnica, morre.
Roberto Romano
Referências Bibliográficas
LÜDKE, Menga (Org.). O professor e a pesquisa.  2. ed. Campinas: Papirus, 2001a
PAPERT, Seymour M. A Máquina das Crianças: Repensando a escola na era da informática (edição revisada). Nova tradução, prefácio e notas de Paulo Gileno Cysneiros. Porto Alegre, RS: Editora Artmed, 2007 (1a edição brasileira 1994; edição original EUA 1993).
Eliel da Silva Freitas é mediador de formação do Planeta Educação no município de Cubatão.